Nelson Dias salientou que estamos perante uma questão complexa e não um problema, reforçando que mais de dois terços do território nacional apresenta estas características. O presidente da direção da associação In Loco falou também das potencialidade e das ameaças deste tipo de territórios, e apresentou soluções de governação integrada em territórios de baixa densidade.
Para comentar o Mapa Cognitivo apresentado, Luís Ramos (deputado da Assembleia da República), Otília Mesquita (Câmara Municipal de Grândola) e Fernando Oliveira Batista (ISA UL) juntaram-se à mesa de debate, moderada por Conceição Matos.
Foi reforçada a necessidade de análise da relação entre o urbano (sobretudo sedes de concelho) e o rural, e de estratégias para a fixação de riqueza e criação de valor. Os oradores referiram existir neste tipo de território um défice de organização privada, capacidade organizativa e ausência de massa critica. Foi referenciado que face à crise económica e ao envelhecimento da população, a atual economia, em territórios de baixa densidade, caminha para um modelo com menos gente e com outras articulações.
Ambas as mesas-redondas abriram espaço para debate e intervenção do público para colocar questões aos oradores da mesa.